As ultimas do mundo do futebol

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Atacante brasileiro já sofreu 24 infrações nas cinco partidas disputadas pelo Brasil na Olimpíada. Bender, meia alemão e adversário pelo ouro, vem em seguida com 16.


“1, 2, 3, 4…20, 21, 22, 23, 24”. A contagem está se popularizando nas arenas olímpicas do Rio de Janeiro. É uma gozação ao jejum de títulos da seleção principal da Argentina, que não ergue um troféu no futebol desde a Copa América de 1993. Mas também poderia ser uma alusão ao que tem apanhado o atacante Neymar nessa Olimpíada.

O brasileiro é, disparado, o jogador que mais sofreu faltas no torneio. Foram 24, bem mais do que as 16 do meia alemão Lars Bender, rival da final do próximo sábado.

Os rivais da primeira fase até pegaram leve com Neymar, mas, coincidentemente, seu futebol cresceu e os gols apareceram à medida que as pancadas se multiplicaram. Não por acaso, seu primeiro gol na Olimpíada foi de falta, nas quartas de final contra a Colômbia, em jogo que ele foi atingido seis vezes. Um rodízio que causou revide agressivo do atacante e críticas até do próprio técnico colombiano, Carlos Restrepo.

Na última quarta-feira, no baile do Brasil, 6 a 0 sobre Honduras, o capitão sofreu 10 faltas. Não fez nenhuma, o que deixou aliviada a comissão técnica em relação à assimilação do atacante diante de uma marcação mais dura.

Nos Jogos Olímpicos, é como se Neymar sofresse uma infração a cada 18 minutos. A mudança de posicionamento também colabora. Nos dois primeiros jogos, preso do lado esquerdo, ele foi facilmente anulado pelos laterais-direitos de África do Sul e Iraque.

Porém, a partir do jogo contra a Dinamarca (4x0), teve mais liberdade para circular pelo campo, recebeu a bola mais recuado e com deslocamentos para os dois flancos. Os europeus não abusaram das faltas, fizeram apenas duas, mas colombianos e hondurenhos sim. Depois desses dois últimos jogos, Neymar deixou o estádio em silêncio.

No sábado, o mais caçado e o segundo nessa estatística, Neymar e Bender, se enfrentarão na histórica final olímpica. Brasil e Alemanha jogarão no Maracanã, às 17h30, com transmissão da TV Globo, do SporTV e do GloboEsporte.com, que também vai acompanhar em Tempo Real.
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Segundo "The Sun", clube inglês fará proposta ao Santos nas próximas 48 horas

O Manchester United do técnico José Mourinho entrou na corrida para contratar Gabriel, de acordo com o jornal inglês "The Sun". O periódico noticiou nesta terça-feira que os Red Devils farão nas próximas 48 horas uma oferta de £ 30 milhões (o equivalente a cerca de R$ 123 milhões) ao Santos para bater os concorrentes na disputa.

Se confirmada, será a quinta proposta concreta por Gabigol. O Peixe já recebeu uma de € 27 milhões do Leicester (R$ 97 milhões), duas de € 25 milhões de Inter de Milão e Atlético de Madrid (R$ 90 milhões), e outra de € 20 milhões do Juventus (R$ 72 milhões).

Agente de Gabriel, Wagner Ribeiro, classificou o interesse do United como especulação. O Atlético de Madrid, por outro lado, deve subir sua oferta.

O atacante de 19 anos está com a seleção brasileira sub-23 na disputa da Olimpíada e pretende definir seu futuro após a competição. O time joga a semifinal contra Honduras nesta quarta-feira, às 13h (de Brasília), no Maracanã.
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É engraçado pensar que o Barcelona, depois de ganhar os dois grandes títulos espanhóis na temporada passada, teve que vencer mais dois jogos para ser nomeado “supercampeão da Espanha”. 


De qualquer forma, missão cumprida sem dar a mínima chance ao Sevilla. A taça da Supercopa foi erguida antes mesmo do troféu do Campeonato Espanhol, que será entregue só no sábado. Vai entender a Federação Espanhola…

Com a lesão de Iniesta, sobrou para Messi, segundo capitão na hierarquia do clube, erguer a taça de campeão. A primeira de muitas que ele ainda irá erguer, sem dúvida alguma. O simbolismo do momento vale muito, talvez até mais do que o próprio título. Supercopas vêm e vão, não são títulos tão importantes, mas a taça erguida por Messi faz essa edição do torneio ser especial e entrar para a história do clube e do próprio jogador.

 
A partida parecia ter sido uma honrosa despedida para Cláudio Bravo, que todos imaginavam que seria anunciado pelo Manchester City amanhã. Sair com mais um título, sem levar gols nos últimos jogos e ainda pegando um pênalti, não havia forma melhor para dar adeus ao clube. Os abraços em todos os companheiros depois da partida pareciam ter um tom de adeus, mas segundo o diretor de futebol do clube, o chileno estará em campo no sábado, contra o Bétis. Veremos qual será o desenrolar dessa história.

E o principal é que a Supercopa, especialmente o duelo de volta no Camp Nou, serviu para nos apresentar um novo Barcelona. Dos 11 jogadores que atuaram na vitória por 3 a 0, 7 deles devem começar a temporada com status de reserva, fora do XI de Gala: Vidal, Umtiti, Digne, André Gomes, Denis Suárez, Munir e Arda. Quatro deles são contratações feitas na janela atual, dois deles, André e Umtiti, estrearam hoje. Ter tantas opções no elenco é uma novidade para Luis Enrique.

Mesmo com tantos reservas, foi um time forte, que se impôs perante ao Sevilla ainda que a partida tenha ganho ares de amistoso depois do primeiro gol. Umtiti fez um pênalti, mas isso não diminui a ótima atuação que teve na defesa. O francês é uma barreira difícil de derrubar. Digne manteve as boas impressões que vem passando desde a pré-temporada, coroando a atuação com uma assistência perfeita para o gol de Messi (de cabeça!).

Denis Suárez, em sua atuação tecnicamente mais fraca desde que estreou na pré-temporada, manteve seu bom entendimento tático. Mesmo errando bastante nos passes, ele mostrou plena consciência de seu papel na equipe. André Gomes, estreante, participou da criação da jogada de dois gols. O lançamento para Digne na jogada do gol de Messi foi espetacular. Ainda precisa se adaptar à sua função tática na equipe, mas tecnicamente foi uma atuação muito sólida.

Também se destacaram dois “reforços” do clube, jogadores que mostraram uma evolução enorme desde o fim das férias. Arda Turan, autor de dois gols, mantém o crescimento que desde o primeiro jogo da pré-temporada venho apontando aqui. Ainda que alguns tentem dizer que ele foi “dinheiro jogado fora”, a evolução era clara. Tecnicamente, é um jogador com muito recurso, como vimos no segundo gol feito por ele hoje. Taticamente, ele enfim está se encaixando melhor na equipe. Seja como atacante ou meia, ele será muito mais bem-sucedido nessa temporada do que foi na passada.

A confiança que Arda ganhou parece ter contagiado Munir. Defendi aqui sua permanência, apesar de ser improvável que isso aconteça, e novamente ele teve uma boa atuação, mostrou habilidade e uma dedicação enorme aos aspectos táticos do jogo. Não é o mesmo jogador da temporada passada, está muito mais preparado para atuar no time principal do Barcelona. Uma pena que dificilmente ele terá essa chance nessa temporada.

Foi surpreendente ver Suárez começar e terminar o jogo no banco. Será isso um indício de que as rotações chegarão ao trio MSN nessa temporada? É possível, porque Luis Enrique está certo: é o melhor elenco que ele tem em suas mãos desde que chegou ao Barça. Se ele conseguirá guiar esses jogadores aos títulos, o tempo dirá, mas as opções para rodar o elenco e mudar a equipe taticamente durante os jogos nunca foram tão amplas.

É um novo Barcelona, mais forte e completo do que era antes. Veremos onde essa força conseguirá nos levar na temporada.
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quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Explode, coração: Neymar faz gol relâmpago, e Brasil lutará por ouro no futebol masculino. Camisa 10 marca aos 14 segundos de jogo e abre caminho para goleada sobre Honduras e festa da torcida no Maracanã. Decisão acontece no próximo sábado.


O JOGO
Não houve luta do rochedo com o mar. Um gol de Neymar aos 14 segundos de jogo abriu caminho para a seleção olímpica golear Honduras por 6 a 0 e fazer os corações dos torcedores brasileiros explodirem de felicidade no Maracanã nesta quarta-feira. O camisa 10 foi o dono da festa, o rei no meio de uma gente tão modesta. Comandou o triunfo que garantiu ao Brasil mais uma medalha nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. No próximo sábado, acontecerá a decisão do ouro. Como será o amanhã? Responda quem puder, mas sonhar não custa nada, e o sonho do título inédito nunca foi tão real.

DESTAQUE
PRIMEIRO TEMPO

Não teve tempo para o forte calor atrapalhar, nem para haver qualquer tipo de ansiedade. Na saída de bola, Neymar apertou a marcação, dividiu com o goleiro López e abriu o placar. Não comemorou, por sentir dores no peito. Este foi o único susto da seleção olímpica nesta quarta-feira. Recuperado, o camisa 10 brilhou: respondeu as muitas faltas que sofreu com dribles e passes – um deles para Gabriel Jesus marcar um de seus dois gols, o outro foi cortesia de Luan.

SEGUNDO TEMPO
Com a vantagem do 3 a 0, a seleção voltou para o segundo tempo mais preocupada em fazer o tempo passar e dosar energia para a final. Ainda assim, fez mais dois gols, com Marquinhos e Luan. O restante do tempo foi gasto em jogadas de maior refino técnico, para delírio da torcida, que se dedicou a criar novas músicas, provocar a Alemanha e se divertir na arquibancada. No fim, lance emblemático: todos parados, com celulares a postos para registrar o gol de pênalti de Neymar que definiu o placar.

DECISÃO
A disputa da medalha de ouro acontece no próximo sábado, às 17h30 (de Brasília), também no Maracanã. O adversário do Brasil sai ainda nesta quarta: Alemanha e Nigéria se enfrentam às 16h, na Arena Corinthians. Os brasileiros já escolheram o rival preferido: ao longo da partida, gritaram: “Ô, Alemanha, pode esperar, a sua hora vai chegar!”.

RECORDE
Não importa a cor da medalha: seja prata ou ouro, o Brasil é o recordista olímpico – já chegou ao pódio seis vezes. São três medalhas de prata (1984, 1988 e 2012) e duas de bronze (1996 e 2008). Neymar também entrou para uma seleta galeria de jogadores com duas medalhas, ao lado de Marcelo, Thiago Silva, Alexandre Pato, André Cruz e Bebeto.
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